Doze anos se passaram, o tempo passa, a saudade fica. Daquele olhar amigo, que sem saber como, perdi! Já não tenho a tua palavra, para podermos trocar uma idéia. E até mesmo o seu rosto, aos poucos, o tempo teima em apagar. Amigão do peito, ainda não encontrei! Queria poder correr, contigo como fazíamos antes, mas o vento levou-te, para onde, eu não sei...
PoA, 22 de setembro de 1996.
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